Tuesday, September 30, 2014

September 25, 2008

This blog is 6 years old since last September 25. Did the situation of the real great artists in comics history improve since then? Are they recognized as such instead of the parthetic comics canon that we had 6 years ago? Not by any far-fetched stretch of the imagination! The situation is as if people considered the greatest films of all time to be B series films instead of the masterpieces by Mizoguchi, Ozu, Rossellini, Bergman, et al... In other words: money continues to talk and the canon continues to be upside down.


James Edgar (w), Tony Weare (a), "Gospel Mary," [London] Evening News, April 3, 1973.


6 comments:

Leónidas II said...

Don't worry, Domingos, be happy!

Isabelinho said...

Happiness doesn't have to mean silliness.

Unknown said...

Mas é justamente pra isso que seu blog existe, não, Domingos?!

E que bom que exista! É uma batalha árdua mas alguém tem que tomar a frente... sou leitor contumaz e agradeço seu esforço.

Grande abraço!

Isabelinho said...

Obrigado!

Não é uma batalha árdua, é uma batalha perdida de antemão, mas não sou masoquista. Se não se pode ganhar, em vez de nos juntarmos a eles, como preconiza o lugar-comum, o melhor é assumir a margem com orgulho como diria José Régio, de outra, e conhecida, maneira...

Não se pode vencer o liberalismo porque este se transformou no pensamento único. O cânone da banda desenhada é a lista de tudo o que mais vende, ou vendeu na época em que foi publicado. A qualidade estética é absolutamente secundária. Aliás, no caso da banda desenhada quem construiu o cânone foram os fans (bedéfilos ou bedófilos, como diria eu e a Teresa Câmara Pestana, a quem dou de boa vontade - se é que ela é minha para a poder dar - a autoria do brilhante neologismo). Ou seja: trabalhadores de companhias aéreas, funcionários públicos de vária ordem, médicos, etc... tudo gente sem a menor preparação estética.

Os cânones nas outras artes são muito mais antigos e foram construídos noutro tempo. Um tempo em que a influência do rolo-compressor da barbárie norte-americana ainda não se fazia sentir. O que não quer dizer que estejam imunes a ataques de vária ordem. A melhor táctica para os destruir é pelo desprezo: dizer, por exemplo, que são colecções de obras criadas por homens brancos e mortos. Sou a favor da inclusão de mulheres negras e vivas no cânone, desde que o seu trabalho tenha qualidade para tal. Ou seja, não sou dos que peroram contra o politicamente correcto, pelo contrário... Aliás, é das feministas que vem alguma da melhor crítica de banda desenhada. Não acho é que seja necessário atacar Shakespeare para defender Toni Morrisson.

rohang said...

Here's to another six years! Just last week I picked up Life? or Theatre? because of this blog...

Isabelinho said...

Thanks, rohang! That's what I really like to hear / read the most! In the end, that's what makes it all worth it.